Como começar uma história assim? Dessa vez, não será do começo.

O primeiro pedido de ajuda surgiu há 4 anos, aproximadamente, com notícias de uma pobre senhora, idosa e sem recursos, com aproximadamente 60 cães, que sobraram do que foi uma criação de Fox Paulistinhas.

As notícias falavam de fome, tristeza, medo, brigas, doenças, muitas e muitas mortes, que caiam na banalidade.

O ambiente era o mais insalubre possível, para os animais e para sua tutora.

Nem os ratos conseguiam sobreviver ali. Os cães morriam aos montes, e nem sequer recebiam um funeral digno. Apodreciam no terreiro, onde caíam, o que aumentava o mau cheiro e precariedade do local.

Até debaixo da cama humana foi encontrado animal morto em decomposição.

A comida humana chegava diariamente em forma de um marmitex fornecido por um comerciante local.

Para os cães, nem sempre tinha ração.

As cenas são impactantes, mas necessárias, porque mais que buscar ajuda para os animais, essa matéria tenta informar e alertar como nascem as pessoas em situação de acumulação.

Não bastava limpar a sujeira, ou varre-la pra debaixo do tapete. Não havia tapete suficiente pra esconder tanto lixo.

Infelizmente, a desordem maior não era visível, mas interna. Não só a tutora estava doente, mas os cães, àquela altura, também já tinham o psicológico abalado. Eles se refugiavam no canto do terreno, entre escombros, ao menor sinal de aproximação de gente.

A ração, quando chegava, era servida em cochos, que os animais lutavam pra alcançar, o que explicava as brigas e as mortes rotineiras.

Pra piorar, além da fome, o cio também era motivo de brigas, já que os animais não eram castrados e se reproduziam aos montes.

Em algum momento, os filhotes chegavam a crescer, mas naquela ocasião, já não cresciam mais e morriam ainda na primeira infância.

Os cães eram arredios demais e não permitiam a aproximação.

Manejo só a força, o que os tornava dia a dia mais arredios e assustados.

Os casos mais graves eram, de fato, graves demais. Muitos morreram antes que o socorro inicial pudesse ao menor aliviar suas dores. Era grande a angústia dos ativistas que ali estavam tentando entrar.

Infelizmente, os voluntários não foram bem recebidos, nem pelos cães e nem pela tutora.

A busca pela origem do problema chegou a lugares nebulosos, com uma vida inteira de abusos, de violência doméstica, de crimes e um refúgio no afeto de animais que, mais que amigos, eram tábuas de salvação.

Aquela senhora estava literalmente isolada, convivendo com muita solidão e afastamento de familiares e de vizinhos. O isolamento, segundo relato de alguns, era em virtude do temperamento difícil dela, que se mostrava hostil com qualquer um que se atrevesse a buscar alguma mudança para sua condição. A sujeira do local era outro fator que afugentava as pessoas.

Soma-se a tudo isso o medo de terem que assumir todo aquele problema na ausência ou incapacidade dela. A verdade é que situações assim precisam ser assumidas pelo poder público. Pessoas comuns não têm meios pra isso.

Havia medidas urgentes e um grupo de voluntários passou a agir ali, primeiro com a castração emergencial em massa e também com ração que evitasse a fome.

Infelizmente, cada nova ação era recebida com dentes, e também com pedras de quem sabia que precisava da ajuda, mas não admitia pensar que seus cães fossem levados.

O transtorno de acumulação ocorre quando o tutor perde o controle e não consegue perceber que está causando sofrimento aos animais.

E para que ações assim tenham resultado, é necessário que um ou dois voluntários consiga conquistar a confiança do doente, levando a ajuda e dizendo o que ele espera ouvir.

E foi graças a esta confiança inicial que as castrações e atendimentos veterinários começaram a ser dados, além da ração diária.

Também foi construída uma pequena casa no terreno, que garantisse condições mínimas de higiene e dignidade para aquela senhora que, definitivamente, sofria ainda mais que os cães.

O barracão ficou pronto em tempo recorde, com acabamento de boa qualidade, revestimentos, bancadas e tudo que pudesse garantir qualidade de vida a quem viesse a viver ali.

As obras foram concluídas, mas pouco mudaram nas condições do local. A desordem era mesmo interna. Toda aquela sujeira e falta de higiene apenas refletiam a alma atormentada por uma vida inteira de sofrimento.

Aquela senhora não se identificava com a limpeza e organização do novo barracão. Chegou a dizer para os voluntários que tinha capeta la dentro, e continuou a dormir na sujeira, no antigo cômodo.

E que não haja julgamentos, pois a doença pode afetar a todos. A senhora, de cujo nome omitiremos, foi professora de artes, tinha estudo e conhecimento.

Com as castrações, com a ração chegando em quantidade suficiente e com o tratamento dos casos mais graves, parecia que o sofrimento dos animais tinha tempo pra terminar.

Sem novos nascimentos, com o tempo os números começariam a cair. Só não se esperava que a queda fosse tão grande.

Os dias se passaram e os animais morriam, aos montes. A tutora não aceitava entregar os animais e ameaçava a qualquer um que ousasse sugerir adoção.

Então, os protetores invisíveis, que também acompanhavam tudo, decidiram começar a agir e resgatar os animais.

Afinal, eles precisavam sair dali, não importava como. E foi assim que, de mais de 60 animais, restaram apenas 30. O recomeço para os animais levados pelos anjos deu-se em outros corpos, longe dali.

As péssimas condições se perpetuaram e se agravaram, até que, um dia, chegou o momento da tutora se despedir da vida.

Uma grave enfermidade a levou a um hospital, de onde ela não pôde mais sair.

Uma ação civil pública foi a solução para que, com uma ordem judicial, fosse garantido aos cães a ração, e também uma limpeza no terreno. Infelizmente, o Município vem descumprindo algumas das medidas judiciais impostas.

Por sorte, os caminhões que retiraram o lixo e entulho não tiveram lugar para que levassem também as recordações de um passado que nos permitiram contar o começo da história.

Nem tudo estava perdido. Um amigo antigo, o mesmo que fornecia o marmitex para aquela senhora, se prontificou a ajudar no cuidado com os animais. Este mesmo amigo foi quem prometeu à tutora, no leito do CTI, que os animais teriam os cuidados e que não ficariam em sofrimento, que ela seguisse seu caminho em paz.

Por varias vezes, ela disse que se alguém tentasse tirar os animais dela, todos iriam morrer, pois ela colocaria fogo em tudo. Esta ameaça era real e impedia uma medida mais radical e forçada.

O local continua abandonado e sujo, ainda com muitos escombros, das vidas que ali se enterraram.

No chão do quarto, dentro de um único armário que não foi levado como lixo, algumas imagens e um pequeno álbum de antigas lembranças. Todas as fotos eram de cães.

E ali foi possível entender que os acumuladores não nascem doentes. Houve um período em que aqueles cães, ou melhor, aqueles que viveram neste período, foram felizes.

Neste tempo, as mortes eram sentidas e não banalizadas. Talvez fossem eventos ocasionais.

Uma das páginas trazia um monte de tufinhos brancos e pretos, datada de 1º de agosto de 2006, com o nome de alguém que deve ter sido importante: Fucinha.

As fotos do tal albinho eram inteiramente de cachorros. Eles eram o que aquela senhora tinha de mais importante para lembrar.

Houve um tempo, em que os cães foram felizes ali. O terreiro era simples, mas espaçoso e limpo.

Os animais tinham espaço e, em muitas fotos, era possível vê-los brincando. Hoje, eles não brincam mais.

A casa e os móveis simples não eram impedimento. Na medida do possível tudo parecia limpo e organizado, apesar da quantidade de cães, que já mostrava algum sinal de que o transtorno de acumulação já se fazia notar.

O piso do terreiro ainda era de terra, tinha algumas árvores que forneciam as sombras que os cães tanto precisavam.

Algumas poucas flores, por vezes espalhadas em vasos, indicavam que havia alguma preocupação com a estética e o bem estar.

Os cães e sua mãe humana foram felizes ali, apesar do entorno que impunha a ela uma vida isolada, reclusa, de dor e sofrimento. Os cães eram tudo que ela tinha.

Nunca saberemos seus nomes, se é que tiveram algum dia. Também seria impossível distinguir, entre tantos lobos pintados, quais são machos ou fêmeas, idades, temperamentos, etc.

Também era possível notar nas fotos antigas, muitas fêmeas prenhas, o que era um sinal claro de que o problema de hoje teve início lá atrás.

Nunca vamos saber o que aconteceu com tantos filhotes. Com pelo menos 20 fêmeas entrando no cio 2x ao ano, nos permite presumir no mínimo 200 nascimentos por ano.

Não é possível saber se os filhotes eram vendidos, ou se morriam na primeira infância.

O certo é que, por ocasião do início dos trabalhos, há uns 4 anos, o transtorno de acumulação já havia sido constatado e a tutora não aceitava se desfazer de nenhum cão, embora nenhum deles despertasse nela o afeto que um dia teve por uma certa Fucinha.

Como ocorre em qualquer transtorno de acumulação, os animais suprem carências humanas, tampam buracos e aliviam dores. Por isso o apego descontrolado.

Também havia sinais de que tocas eram escavadas. Em um primeiro momento, buracos no jardim indicavam apenas cães felizes, mas em algum momento, as brincadeiras tornaram-se meio de sobrevivência, locais pra se refugiar, ou pra tentar parir em segurança os filhotes.

Isso nos seria revelado nas fotos recentes, onde encontramos alguns animais refugiados em tocas escavadas em locais bem escondidos.

Qualquer lugar escondido é ideal pra se refugiarem. As tocas estão espalhadas pelo terreno.

Nas fotos antigas, chegamos a notar 15 ou 16 cães em uma única foto, o que nos indicava que o descontrole vinha de longa data.

E num ambiente com tantos animais, falta colo e, com tantos nascimentos e mortes, o resultado é um verdadeiro desastre.

É possível afirmar que, dos 30 cães hoje existentes no local, nenhum deles teve a oportunidade de experimentar o colo e o afeto humano.

A idade avançada da tutora também a impedia de dar aos cães o carinho que eles precisavam. Ao final, ela não conseguia cuidar sequer de si mesma.

Os cães então passaram a viver sozinhos, embora ainda fossem capazes de brincar.

O registro de alguns filhotes, da época em que ainda sobreviviam, mostrava o cuidado que recebiam, com direito a brincadeiras no jardim, a cestas de piquenique e toalhas tecidas.

Aquele território já foi um lugar feliz para os cães, embora faltasse ração de qualidade, vacinas e cuidados médicos.

Aquele que adoecia, estava condenado. Apesar disso, pareciam felizes.

As cenas das fotos antigas são diferentes, muito diferentes daquelas que foram registradas no início dos trabalhos dos voluntários.

Com o falecimento da tutora, restava aos voluntários rezar para que ela encontre a paz que nunca teve, e que, para os cães, houvesse um novo começo.

Infelizmente, a realidade presente não é das melhores.

Os cães hoje estão alimentados, vacinados e castrados. Não se reproduzem mais há algum tempo, o que nos indica que a idade mínima dentre os sobreviventes é de 5 anos, já que todos eram adultos na época das castrações.

E foi com esperança de contar a triste história e tentar transformar a vida de alguns deles, que os voluntários decidiram revelar a história, na busca de socorro e de uma vida mais digna para os cães.

No dia da última sessão de fotos, fomos recebidos no portão por uma cadelinha que chamava a atenção por uma enorme bolsa pendurada em seu peito e perna.

Assim que notaram a chegada de estranhos, os cães refugiaram-se no canto do terreno, amontoados em escombros e entulho.

Eles ainda têm o abrigo de antes, mas ali não tem cama ou cobertores para todos.

Dormem no frio, provavelmente amontoados, se aquecendo uns nos outros.

As brigas cessaram um pouco, pois agora não falta comida e não há mais cios.

As fotos não mostram a tremedeira dos cães. Eles se refugiam, se amontoam e tremem, descontroladamente, de medo de qualquer tentativa de interação.

Não vimos um único cão confortável com a visita, e menos ainda com a câmera.

E logo entendemos que não seria possível identificar machos e fêmeas, e menos ainda dar nomes a eles. São todos muito parecidos e com o temperamento padronizado. Todos muito assustados e arredios.

Não são agressivos, mas apenas medrosos.

Como é pelo nome que as pessoas começam a se afeiçoar, decidimos então escolher pra eles dois nomes, que serviriam para uma justa homenagem: Eles serão chamados de Fucinhas e Fucinhos.

Todos são Fucinhos e Fucinhas, mas esperamos que todos eles venham a receber novos nomes, e que possam se familiarizar com eles.

E mais que novos nomes, queremos também que eles aprendam sobre a amizade e o afeto humanos.

Não são adoções comuns. Não temos a ofertar animais dóceis e perfeitos para companhia.

Por enquanto, são apenas cães carentes e muito assustados, que precisam não só de adoção, mas de resgate e compromisso de quem os receber, de pelo menos tentar dar a eles uma vida melhor.

Embora castrados, vacinados e bem alimentados, eles precisam de acompanhamento médico de rotina, de afeto e de muita paciência, pois podem levar dias até se renderem a novos amigos.

Por isso, são adoções especiais.

E claro também que não podem ser filhos únicos. Afinal, eles são animais de matilha e muito dependentes da proteção do bando.

Por isso precisam ser adotados por quem já tenha outros cães. Adoções em duplas também seriam perfeitas.

São todos de porte pequeno, Fox Paulistinhas, alguns de pelo curto, outros de pelo mais longo, com direito a tufinhos, como imaginamos que a Fucinha de 2006 deve ter sido.

É possível que ela seja a mãe de muitos desses que aqui estejam. Aliás, é certo que todos são parentes, pois o caroço que aparece na perna daquela primeira Fucinha também é visto, embora de tamanho menor, em pelo menos mais meia dúzia de animais.

Dois irmãozinhos surdos que foram retirados da casa há uns 3 anos, no início dos trabalhos, traziam traços de problemas consanguíneos. Hoje, apenas um deles permanece vivo e à espera de adoção.

http://oloboalfa.com.br/jan20-0022-bob-e-dylan-filhotes-fox-paulistinha/?regiao=mg

É possível que a surdez seja também consequência de tais cruzamentos.

É preciso também deixar claro que é impossível traçar um mapa individual dos cães.

As marquinhas vermelhas nas testas são apenas sinais de que receberam “simparic”. Os cães precisam ser marcados à medida que recebem a medicação, para que nenhum fique sem o tratamento e nenhum receba dose excessiva.

Hoje tudo parece melhor, embora tenha ainda alguns casos graves, que exigem intervenções.

A Fucinha com o grande caroço foi operada com a ajuda solidária da ONG Bichos Gerais, e aguarda o pós operatório. Se a adoção dela não for rápida, terá que voltar ao inferno.

Outros Fucinhos e Fucinhas seguem aguardando a sorte de poderem passar por avaliação médica, cuidados e ressocialização.

Como a tutora, falecida em janeiro de 2023, não tinha família, amigos ou conhecidos que pudessem cuidar ou resgatar os cães do imóvel, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 15ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Belo Horizonte e da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais (Ceda), ajuizou Ação Civil Pública com pedido de tutela de urgência para requerer que o município de Belo Horizonte assuma os cuidados com os animais, seja com higiene, alimentação, saúde ou encaminhamento para adoção. O pedido de liminar foi deferido pela Justiça e confirmado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

O MPMG continua acompanhando o caso. Para ter notícias sobre a tramitação na Justiça, o contato pode ser feito diretamente com a Promotoria ou com a Ceda.

Continuando, nada é mais urgente que “Ressocialização”. Vai levar tempo e vai exigir paciência dos futuros donos, mas tudo que queremos é que os tais “futuros donos” apareçam, e não se tornem apenas esperança.

Eles são cãezinhos de colo, mas nunca souberam o que é um colo de verdade, e parece que nem fazem questão de saber.

A segurança eles encontram no grupo, entre os seus. E como são animais ágeis e espertos, fica evidente que sua nova casa precisa de segurança, segurança e segurança.

É preciso entender que se fugirem, dificilmente serão alcançados ou recapturados, exceto se a fuga for interrompida por um atropelamento, ou quando a fome não permitir que corram.

Por isso, o que se busca aqui não são adotantes comuns. Eles precisam de compaixão, empatia e compromisso. Eles precisam de salvadores, de adotantes especiais, tanto quanto eles.

Alguns podem precisar de cuidados mais específicos. Estão gordinhos e, aparentemente, saudáveis, mas é possível que, em avaliações individuais, se encontre enfermidades e necessidades de tratamentos específicos.

Até lá, seguirão se amontoando sobre escombros da vida que tiveram.

A Fucinha abaixo tem um dos olhos mais claros, como um possível início de catarata. Também apresenta a pele da barriga um pouco avermelhada, o que também pode ser um início de dermatite.

ATUALIZANDO: Esta Fucinha foi morta menos de uma semana depois que fizemos as fotos, antes mesmo que tivéssemos publicado esta matéria. Pra ela, o resgate não chegou a tempo.

A mocinha frajola abaixo parece muito bem, mas era das que mais tremiam durante as fotos.

Eles devem ter entre 7 e 10 quilos, o que os classifica como de porte pequeno.

Podem viver muito bem em apartamento, desde que seguro e que não tenha camas e sofás próximos a janelas. São capazes de saltar e, na tentativa de fuga, se acidentarem com gravidade.

Aliás, rotas de fuga é tudo que eles não precisam.

O raposinho pirata abaixo está entre os mais bonitinhos, ou bonitinhas. Durante as fotos, não conseguimos saber se é um menino ou uma menina.

Eles são pretos e brancos, mas alguns raros apresentam uma pequena manchinha caramelo, que não os descaracterizam. Todos são piratas ou mascarados.

Alguns de pelo curto e outros de tufinhos médios. O mascarado na segunda foto abaixo tem alguns pelos brancos ao redor dos olhos, sugerindo idade mais avançada.

Entretanto, acreditamos que ali não tenha nenhum com idade muito avançada. Eles são sobreviventes, fortes sobreviventes.

A garotinha da foto abaixo é a única que ameaçou abanar o rabinho para o fotógrafo.

Ainda assim, tremia muito de medo e não se aproximava. O discreto abano de rabo era apenas um sinal de que há luz no fim do túnel.

Fucinhos e Fucinhas precisam muito de um novo começo. Seguirão caminhos separados e será impossível montarmos duplas por grau de afinidade.

As duplinhas de amigos estão ali, mas não será possível identifica-las, salvo algumas exceções.

As adoções, quando vierem, trarão a eles sofrimento em um primeiro momento, mas serão passaportes para novas vidas.

Queremos muito que sejam felizes como devem ter sido um dia. Quem sabe voltem a brincar!

Eles são lindos cãezinhos de porte pequeno, à espera de um novo começo.

Além da adoção, outra ajudas são bem vindas. Eles precisam muito de casinhas, caminhas e cobertores, que lhes garantam maior conforto.

Precisam também de recursos a serem usados na limpeza do terreno, retirada de entulho e outros.

Abaixo teremos uma galeria de fotos atuais dos sobreviventes.

Contato para adoção e doações: (31) 9 9956.6810 – Somente WhatsApp.

E-mail: contato@rockbicho.org

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