Esta matéria é antiga, mas precisa ser mantida para que as pessoas entendam o quão importante é a união de pessoas do bem. A SMPA daquele tempo não existe mais. O abrigo foi desativado (demolido). Os que sobreviveram àquele holocausto foram transferidos e alguns deles ainda vivem em condições melhores, embora ainda esperem por uma adoção que nunca virá.

Abaixo, o que um dia foi publicado, mas que continua atual.

Há de vir o dia em não haverá a “verdade de cada um”, mas apenas verdades universais, e elas não serão contestadas. Nesse dia, nem sequer lembraremos que temos umbigo.

É preciso entender que somos parte de um organismo único chamado humanidade. Ou crescemos todos ou não chegaremos a lugar algum.

Há algumas semanas, foi iniciada uma campanha em prol dos animais da SMPA. Os objetivos, como de todas as outras vezes, são as adoções. Nada pode ser mais urgente que salvar aquelas vidas, tirá-los do abandono, dar-lhes uma vida digna.

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As adoções não aconteceram na intensidade que se esperava, ou que se achava possível, mas aconteceu algo surpreendente.

Pessoas de todas as partes decidiram se unir e fazer algo. Elas chegaram à SMPA oferecendo ajuda voluntária. Ali elas se conheceram e se uniram em prol de um só objetivo: tornar a vida daqueles animais menos angustiante.

Dias se passaram e lá estão os voluntários, anônimos, como muitos dos cães daquele abrigo superlotado. Não fazem questão de reconhecimento, nem de elogios, nem mesmo de agradecimento, nem mesmo daqueles que são o motivo de estarem ali.

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E como mágica, aquele ambiente triste e sofrido vem sendo aos poucos transformado.

Essas pessoas, a quem dedicamos o início dessa matéria, tomam a frente, apresentam novas ideias, propõem mudanças e, aos poucos, a vida dos animais começa a melhorar.

Quem imaginaria que os animais da SMPA hoje já são vistos pelas ruas do Bairro Guarani, passeando na coleira com voluntários. E esse benefício não está restrito a meia dúzia de cães. Todos são contemplados, com exceção apenas para aqueles que não aceitam guia ou aproximação humana.

Lobinho é um menino recém-chegado. Já teve um dono e gosta muito de passear.

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Houve um tempo, que cenas como estas abaixo eram corriqueiras. Banhos e tosas regulares eram artigos de luxo. (Imagens abaixo extraídas de uma matéria feita em Fevereiro de 2013).

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Hoje, flagramos com frequência cenas como estas abaixo.

Drica é uma poodle recém-chegada, muito arredia e medrosa, que teme a aproximação humana. Os sinais são claros demais pra serem ignorados. Ela aprendeu que humanos machucam, batem e gritam.

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Nas mãos dos voluntários, ela está aprendendo coisas novas. Toma banhos regulares, que servem muito mais para ensiná-la sobre afeto e carinho do que para mantê-la limpa.

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Os voluntários também assumiram a tarefa de ajudar na medicação dos animais que estão em sofrimento.

Graças a esses nossos novos amigos, a Kika, uma poodle de menos de 5 quilos e que foi amarrada na porta com um buraco no pescoço, está tendo a chance de se recuperar. Ela toma os remédios nas horas certaz e troca constantemente o curativo.

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A mesma assistência tem a Ester, que teve uma orelha rasgada em uma briga noturna.

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A Nick, quando a conhecemos, estava paraplégica, ocupando um cercadinho na enfermaria.

Foi salva por voluntários, que a levaram para a casa e deram a ela toda a assistência que qualquer cãozinho estimado teria. Ela fez acupuntura, muitas seções de fisioterapia e ganhou o principal: motivos pra viver.

Hoje ela está recuperada, corre e pula por todo lado, sem nenhum sinal ou sequela da doença que havia lhe tirado os movimentos.

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Quando conhecemos este menino, demos a ele o nome de orelha, preparando uma montagem do garoto ao lado de um legítimo orelhudo. Afinal, um pouco de ironia é necessário pra quebrar o clima pesado de uma matéria tão triste.

Eram tantos animais para fotografar que algumas fotos eram feitas de longe. Não havia tempo pra interagir com todos.

No entanto, havia algo mais ali, que as lentes não captaram e que eu também não tive a sensibilidade de perceber.

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Zé, o nome verdadeiro dele, estva paralítico. Ele não movia os membros anteriores e não estava dentro daquela caixa por vontade própria. Estava ali para que não se ferisse ao se arrastar pelo piso de cimento grosso.

Ele também está tendo uma segunda chance graças à boa ação de uma das novas voluntárias da SMPA. Ele foi levado para a casa e está recebendo um tratamento tão especial quanto ele.

E acredirem: ele já está ensaiando os primeiros passos. Ainda vamos publicar aqui os vídeos do menino correndo e brincando normalmente.

E não apenas fora dos muros da SMPA as transformações acontecem. Notamos mudanças também do lado de dentro.

Quem assiste a uma cena assim, não imagina quem sejam eles.

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Mas acreditem: Esta é a Jabuticaba, uma cadela grande, gorda e cega, que tem hemorragia permanente nos dois olhos.

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Ela continua sem a assistência médica especializada de que precisa, continua sem candidatos à adoção, continua condenada a terminar os dias nos fundos de um canil, mas por algum motivo, está feliz.

É capaz de brincar até sozinha.

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Jabuticaba tem ainda um sentido especial. Parecia perceber que estava sendo fotografada, mesmo de longe. Chegava a parar e “olhar” em direção â câmera.

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Algumas transformações as fotos conseguem mostrar. Esta menina abaixo é a Pitucha. Os banhos regulares fizeram por ela muito mais que livrá-la do problema de pele.

Tornaram-na uma menina mais afável, carente, carinhosa, boazinha, capaz de se encolher na caixa, ao mesmo tempo em que abana o rabinho à espera de um chamego.

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Uma das grandes tristezas de quem conhece a realidade dos abrigos é a dificuldade de doação de determinados animais, em razão de comportamento arredio. Os bonzinhos e brincalhões sempre têm mais chances. Enquanto isso, aqueles menos afáveis, estarão condenados a morrer ali.

As pessoas não entendem que temperamentos arredios não são naturais e que aquilo é apenas uma condição passageira, causada pelo estresse de uma vida de rejeição e abandono.

Pra quem chega disposto a escolher um amigo, aqueles que se encolhem, se escondem e, algumas vezes, apresentam-se como animais arredios e bravos, não terão chances.

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E nesse aspécto, o resultado da ajuda voluntária também tem aparecido por lá.

As fotos abaixo são do Pitoco. As duas primeiras de janeiro e as demais, da última semana de fevereiro. Ele ainda não é um cãozinho de colo, mas será um dia. Essa transformação seria mais rápida, se ele pudesse sair dali e continuar sua socialização com os novos donos, mas, se não for assim, que seja com os voluntários.

Pelo menos ele estará mais afável, quando a vida lhe mandar algum pretendente.

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Outra transformação notada a olho nu foi da Filhinha, uma menina de porte grande. Não é velha, mas é calma e muito tranquila.

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Dessa vez, encontramos uma grandalhona esperta e brincalhona. Rodolpho é seu amigo negão de fuço branco, mas que ainda se dispõe a brincar feito um filhote.

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Tem também aqueles que nunca foram tristes na vida. Alf é um desses cães que vai brincar e abanar o rabinho enquanto vida tiver.

Ele é um mestiço de Collie, de pelo macio, alegrinho e muito agitado. É difícil conseguir fazer boas fotos dele.

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Dessa vez, notamos que ele tem grande facilidade de fazer amigos. Assim que entrei no canil, veio correndo me abraçar, como se me conhecesse de longa data.

É possível que ele esteja apenas treinando pra não perder a prática, e poder receber assim seus antigos donos. É que todos eles têm esperança de que um dia seus donos voltarão para busca-los.

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Pit continua por lá. Continua sozinho, agora em um canil menor. Continua sendo o Pit Bull mais bonzinho que já existiu.

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Pintada, a Pointer mix que só falta arrebentar as grades pra atacar quem se aproxima, continua com sua demonstraçao de força e de pouca conversa.

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Mas basta entrarmos no canil pra ela se transformar. E está mais dócil agora. Ela tem recebido afagos e aprendido que carinho é bom. Os voluntários que por lá chegaram não têm medo de dentes e estão empenhados em transformarem a Pintada em uma cadelinha de colo.

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Alguns precisam de atenção especial. Juquinha é um mesticinho de Poodle com Pinscher. Parece até saído de um certo “Inferno dos Poodles”. É um minúsculo lobinho que não deve pesar mais que 4 quilos.

É velhinho, foi deixado ali há uma semana e, desde que chegou, ainda não parou de tremer de medo. No colo de uma voluntária, ele tem encontrado um pouco mais de conforto. É uma pena que sua madrinha não possa dormir com ele.

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O Lanterninha é mais um lobinho pequenino, novato por lá. Ele é arredio e não aceita aproximação. Rosna e ameaça morder. Está mesmo muito assustado e revoltado com sua nova condição. Ele já teve uma casa e nunca vai entender as razões de ter sido abandonado.

Apesar de todo o empenho dos voluntários, ainda faltam braços para tantos cachorros.

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Luck também chegou à SMPA esta semana e está tão assustado quanto o Lanterninha, mas ele é mais dócil. Aceita colo e demonstra estar muito, mas muito triste por estar ali.

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A ajuda dos voluntários tem feito a diferença na vida daqueles animais, mas ainda é pouco.

É cachorro demais pra pouco colo. É carência demais pra poucos dedos que afagam. Um dos objetivos dessa matéria é equilibrar essa balança. Esperamos que novos voluntários se unam aos que lá estão.

Lamentamos, entretanto, pelo maior de todos os desequilíbrios, que é aquele que existe entre a quantidade de lobos sobre a terra e a nossa capacidade de amá-los. Queremos o dia em que abrigos de animais sejam meras casas de passagem, e não depósitos de vidas indesejadas.

Esperamos por um tempo em que eles serão estimados verdadeiramente, e farão parte de nossas vidas, contando com a proteção e amizade que um dia, numa jornada evolutiva conjunta, lhes prometemos.

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Apesar de todo esse esforço e dedicação dos voluntários, e da alegria aparente que parece ter tomado a atmosfera do abrigo, a situação ainda é grave, muito grave. É preciso mostrar que nem tudo são flores.

Mortes, muitas delas prematuras, continuam sendo a principal responsável pela estabilidade dos números. Infelizmente, poucas adoções e, quando acontecem, nem sempre é o que esperávamos.

Aqui, contaremos a triste história de uma filhotinha chamada Lucinha. Este foi o nome que escolhemos pra ela no dia que a conhecemos. Naquele dia, ela ainda mamava.

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Flagramos a moça pendurada nas tetas da mãe. Ela pesava apenas alguns gramas. Era uma minúscula lobinha que cabia na palma de uma mão humana.

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O tempo passou, ninguém a adotou e ela foi desmamada. Deixou a enfermaria e foi colocada em uma jaulinha, à espera de uma adoção que, tudo indicava, não chegaria.

O empenho dos voluntários e responsáveis era grande, mas faltava o principal: adoção. Não adiantava vacinar e dar assistência veterinária, se ela tivesse que crescer ali e se tornar uma SRD média, preta e de pelo curto.

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Pra tentar mudar essa realidade, um grupo de voluntários decidiu melhorar as chances dela. Uma seção de fotos poderia ajudar.

E assim foi feito, com direito a laços e fitas, brinquedos e até um pano de fundo. Não foi surpresa o que aconteceu. Afinal, ela ainda era uma filhotinha disposta a brincadeiras.

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Aceitou o bichinho de pelúcia, mordiscava, pulava e até latia.

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Mas, naquele dia, a alegria dela tinha hora pra terminar. É que outros lobinhos esperavam a vez de também serem fotografados.

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Depois das fotos, era hora de largar o bichinho e voltar para o canil. A infância, pra ela, tinha acabado mais cedo.

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Publicamos sua história, na esperança de que alguém a adotasse. Chegamos a pensar que daria certo, mas sua vida não foi muito longe. Ela até chegou a ser adotada, mas adoeceu e foi devolvida. Talvez, se tivesse sido levada a uma clínica, teria sido salva.

Mas sua adotante não se dispôs a tanto. De volta ao abrigo, não teria nenhuma chance. Ela morreu nos fundos do canil, triste e sozinha.

Ela teve assistência médica, na medida da capacidade do abrigo, mas não foi suficiente.

Este tem sido, sistematicamente, o destino dos filhotes que chegam por lá.

E nada é mais angustiante que fotografar filhotes, sabendo que não terão futuro. É o caso desses dois irmãozinhos.

As fotos dispensam narrativas. Ou eles são retirados de lá, ou serão lembrados como a Lucinha.

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Só nos resta lançar a sorte deles, exatamente como lançamos a da Lucinha, e rezar para que o desfecho seja diferente.

Eles estão sendo chamados de Tuquinha e Tuquinho. Se tiverem que morrer, terão recebido em vida, pelo menos, um nome.

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A SMPA é um campo fértil de vidas. São as mais diversificadas que se poderia encontrar. Tem cães ali pra todos os gostos.

Apesar de todas as mudanças que mostramos acima, não devemos nos enganar. Nenhum abrigo é feliz. Aqueles animais precisam muito de adoção.

Alguns até que já poderiam ter saído dali, mas faltou o principal: quem os aceitasse.

Em Janeiro, quando publicamos a primeira matéria, ela tinha como título “Onde estão os meus amigos?”, uma referência àqueles que esperávamos reencontrar, e que sucumbiram àquele depósito.

E como se renascido das cinzas, eis que aparece alguém especial. Naquela ocasião ele não tinha nome. As fotos abaixo foram tiradas no dia de um mutirão de vacinação oferecido por uma equipe de veterinários e estudantes da UFMG.

Este garoto fortinho, parrudinho e meio encrenqueiro estava entre os contemplados. Era a chance que ele tinha de sair dali.

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E hoje o reencontramos, confinado e triste. Ele deve pesar uns 12 quilos, é de porte médio a pequeno e parece ser mestiço de Basset.

Mesmo castrado, ele continua encrenqueiro com outros cães e precisa ficar sozinho por lá, o que limita muito o espaço dele.

Pode ser uma ótima opção, pra quem não tem outros cães.

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Encontramos também alguns heróis da resistência. A face branca é reflexo dos anos vividos. Rubens estava deitado em uma montanha de ração, espalhada por ele mesmo.

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A um chamado discreto, ele se levantou e veio latir, mostrando quem era o dono daquele território.

Apesar da cara amarrada, ele é um cãozinho dócil. Não pede colo, porque nunca teve, mas aceita afago com muito gosto.

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Os pedidos de amizade também são frequentes e estão estampados nos menores gestos.

Luka é uma SRD legítima, de pelo brilhante. Nenhum ponto branco sequer, nem mesmo em seu focinho, revelando uma menina bem jovem ainda e cheia de vida.

É uma doce lobinha, tem ótimo temperamento, seria uma ótima amiga, mas infelizmente, não deve sair dali.

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Outros, como a Paty, não sabem bem o que pedir. Ela é uma Pit Bull quase pura, também de face esbranquiçada. Chegou há poucos dias e está confinada, ainda triste.

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Outros pedidos são mais explícitos. E quem não seria capaz de interpretar um olhar assim?

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Snoopy e Olhinho Verde são duas crianças de colo, especiais.

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Eles estão entre aqueles que passeiam com regularidade. Hoje estão bem e até arriscam brincadeiras e correrias.

Olhinho verde está sem os tufos espetados. É que agora, eles têm também direito a tosa.

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Os grandões açucarados continuam por lá. Bill é um cachorro no auge de seus 40 quilos, bem distribuídos. Um dos mais dóceis daquele lugar. Ainda brinca, apesar de seus 5 ou 6 anos de vida.

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Tigrão está pronto pra correr por um jardim, pegar bolinhas e ser o mais protetor e fiel amigo que qualquer criança poderia ter,

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Menina e seu fiel escudeiro Palhaço.

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Beth também é outra lobinha especial. Ela tem um olho furado, mas enxerga bem daquele que lhe restou e é muito, muito carinhosa e carente. Não fossem seus mais de 15 quilos, seria uma lobinha de colo.

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Concluindo, ajuda voluntária ajuda muito e continuará ajudando. A SMPA continua precisando de voluntários, de muitos voluntários. Que outras Marcelas, Lucianas e Elisas continuem chegando. Serão todos muito bem vindos.

Abaixo, informações de como ajudar.

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HISTÓRICO DO CASO

Na matéria que soltamos em Janeiro, já fizemos algumas atualizações em vermelho, tanto para noticiar as mortes (que não foram poucas), como para narrar alguns dos finais felizes.

Eis o link de acesso, pra quem quiser se inteirar das atualizações: http://oloboalfa.com.br/smpa-onde-estao-os-meus-amigos/?regiao=mg

GALERIA DE FOTOS

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

Extratos dos valores arrecadados até 15/03/2015.

NF SMPA Extrato

Notas Fiscais da compra das primeiras vacinas.

NF SMPANF SMPA 2

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