Era uma vez um lobo chamado Banzé. O nome era bem adequado a um boêmio que gosta de ostentar o título de “semi domiciliado”.

Foi abandonado em uma praça do Bairro Jardim Aeroporto, onde passou a morar, até que uma protetora que morava próximo à praça decidiu resgatá-lo.

Na verdade, ela fez um pouco mais que resgatá-lo. Adotou-o.

Mostrava-se muito grato e feliz em sua nova casa. Saía pra passear, algumas vezes sozinho, mas não ia muito além da praça, cheirava, marcava um território que nem sequer era dele, e depois voltava, valorizando a segurança de uma casa acolhedora.

Tinha cama quente, ração balanceada e tudo o que um lobo precisa.

Um dia, em uma de suas rondas pela praça, ouviu o choro de alguns gatinhos que haviam sido deixados presos em uma caixa de papelão, em uma lixeira da praça.

Ao ouvir os miados dos gatinhos, Banzé rasgou a caixa e levou um por um para sua casa. Conhecendo bem o abandono e a difícil vida nas ruas, Banzé tirou-os dali com a certeza de que seriam salvos, na mesma casa que o acolheu.

As fotos dispensam prolongadas narrativas.

Banze 2

 

Um resgate de jb.camila@gmail.com

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