Era uma vez cinco vidas. Eles foram dados de presente a alguém que, se esperava, pudesse apreciar o sabor de uma omelete caipira.
Como ovos não se movem, não respiram, não esboçam reação ou emoções, ainda não somos capazes de perceber a vida que pulsa no interior de cada um deles.
No lugar de acender o fogo debaixo de uma frigideira, a opção mais lógica para um vegano foi acender uma lâmpada e dar àqueles embriões a oportunidade de conhecerem a vida.
Assim foi feito e, alguns dias mais tarde, eis que surgem os primeiros sinais de que a vida havia triunfado.
O resultado está aí: cinco franguinhos minúsculos esperam pela chance de uma vida plena, com direito a ciscar o jardim e procurar bichinhos na terra.
O nome das crianças foi escolhido a dedo: Léo, Maristela, Talita, André e Sthéfanie.
Eles precisam agora seguir um novo caminho, mas não é exatamente um adotante o que procuramos.
A vida de animais de produção é sofrida demais. Infelizmente, a humanidade ainda não entendeu o sentido de todas as vidas.
Este nosso quinteto escapou de um destino muito triste. Assim como eles, milhões chegam à vida todos os dias, em chocadeiras, e são submetidos a práticas de tortura, do primeiro ao último dia de uma vida miserável e curta.
Estamos à procura de um parceiro, que se disponha a receber os 5 filhotes e que se comprometa a cuidar deles por nós, pelos próximos 10 anos, abastecendo-nos, mensalmente, com notícias e fotos.
A intenção é mostrar que vida digna é direito de todos, e que animais usados para consumo humano também merecem um destino diferente. Eles podem ter qualidade de vida e é nossa obrigação proporcionar isso a eles.
Também estão neste mundo pra viver e evoluir, assim como nós.
No vídeo abaixo, os primeiros minutos de vida do quinteto.
Assim que anunciamos, uma amiga de outros tempos se ofereceu para recebê-los. Foram morar em uma fazenda um tanto distante de Belo Horizonte, onde terão a vida que merecem, sem escravidão. Jamais serão abatidos ou explorados. Serão galos e galinhas caipiras, como um dia Deus planejou pra eles.
Na nova casa, encontraram muitos outros amigos, também resgatados. Alguns pequeninos como eles, outros bem grandões, como o Chiquinho e Tunico.
Chiquinho, pra quem não se lembra, é aquele pangaré que foi usado em rituais de magia negra, e que foi recebido pela Marcela, pra viver em companhia do Tunico, outro cavalinho sem raça, também resgatado.
Léo e sua turma hoje estão felizes e crescendo fortes e saudáveis. Passaram-se poucos dias da adoção, mas eles seguem espertinhos e já fora de perigo.
Agradecemos à Marcela e ao Sr. Celso pela acolhida da turminha.
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