Max foi um dos mais de 50 Pinschers resgatados em setembro do ano passado.
Por ser muito medroso, ele acabou rejeitado pelos poucos pretendentes que se dispuseram a conhece-lo.
Há algumas semanas, ele apresentou alguns problemas, passou por vários e detalhados exames, até que o diagnóstico foi conclusivo: Leishmaniose.
Fez todo o tratamento, repetiu todos os exames e, finalmente, estava ele em ótima forma, com todos os exames em dia e livre da doença.
Mas é um cisquinho de apenas dois quilos e meio, bem magrelinho e espevitado. Ele é um mesticinho de Pinscher, branco e amarelo.
Onze longos meses haviam se passado desde o resgate e, apesar de todo o estresse do manejo e dos tratamentos aos quais se submeteu, hoje ele já se mostra um cãozinho mais sociável e tranquilo. Ainda é inseguro com estranhos, mas nada que tempo e afeto não curem.
Max merecia mesmo uma nova chance.
Quando chegou, era um dos mais tristes de toda a alcateia, mas hoje já ensaia brincadeiras. Ele precisava muito de um novo começo.
Além do tratamento já finalizado, tinha vacinas e vermífugo em dia. Acostumado a viver dentro de casa e, com apenas dois quilos e meio, era perfeito para apartamento.
Enfim, a adoção chegou, e com tudo que poderíamos sonhar de melhor pra ele.
Ele ganhou dois novos melhores amigos de infância, com os quais já se aconchegou e se adaptou instantaneamente. Como cãozinho de matilha, claro que ele se daria bem por lá.
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