Farinha pouca, meu pirão primeiro.

As pessoas começam a entender que, além da nossa própria evolução, temos também a missão de conduzir nossos irmãos, que também estão aqui pra evoluir.

Quando ajudamos, sem saber, estamos sendo ajudados. Quando amamos, estamos sendo amados. Quando cuidamos, estamos sendo cuidados. Entretanto, essa ainda não é a regra.

O ditado popular que intitula nosso anúncio reflete o egoísmo humano, mas é uma triste realidade.

Infelizmente, alguns não conseguem cuidar sequer de si mesmos, menos ainda de animais. Quando falta comida nos pratos humanos, os potinhos de ração ficam mesmo para segundo plano.

Quando o mundo ignora as dores humanas, as doenças dos bichos nem são notadas. E quanta dignidade eles têm, pra chorar baixinho e sozinhos! Quem será capaz de notar desconforto em um animal quieto em um canto, se ao lado dele tem mais 50?

E num ambiente de pessoas adoecidas, abandonadas pelo Estado e pela sociedade, onde sobra amor e falta sanidade, o resultado pode ser um inferno sobre a terra. Assim tem sido definido os muitos ambientes criados por homens, e que servem de abrigo (depósito define melhor) para dezenas e até centenas de animais.

E nem podemos mais falar em “bola da vez”. São tantos casos ao mesmo tempo que é difícil saber por onde começar. Estamos falando de ACUMULAÇÃO, um mal que vem devastando famílias e vidas.

E vamos escolher um personagem para contar essa história.

Silvia é o nome dessa frajolinha, adulta, com 2 anos de semivida, que pesa pouco mais de um quilo.

Ela é um dos 60 gatinhos de uma colônia que se instalou na casa de uma família adoecida. O que começou como uma bonita amizade, fugiu do controle e o local virou ponto de desova.

Casas de acumuladores viraram locais para descarte de animais indesejados. É o cúmulo do absurdo, da falta de consciência, de empatia, de compaixão. As pessoas não percebem que casas de acumuladores são os piores infernos sobre a terra para os animais.

Voltando para a Silvia, ela já teve uma cria, da qual sobreviveu apenas uma filhotinha, doada há 2 semanas.

Recentemente, ela emprenhou novamente, mas dessa vez, i pior aconteceu. Silvia era uma gatinha subnutrida, que nem sequer cresceu direito.

Ninguém notou que ela não estava bem. O dia do parto chegou, ela não conseguia parir e ficou ali abandonada.

Um voluntário que tem tentado ajudar na doação dos animais notou que algo não estava bem e decidiu intervir, internando-a em uma clínica.

Ela estava apodrecendo viva. Cistite, Piometra e 5 filhotes, já mortos e em decomposição, há pelo menos 3 dias. Silvia estava morrendo quando foi notada.

Seu estado era tão grave que ela nem sequer pôde ser operada no mesmo dia. Foi preciso estabilizar minimamente, para reduzir os riscos da cirurgia.

A cirurgia aconteceu e ela precisou permanecer internada por vários dias, pois apresentava quadro de diarreia, desnutrição avançada e febre. Ela não tinha forças sequer pra comer. O prognóstico era o pior possível e não era possível acreditar que ela sobrevivesse.

Contra todas as expectativas, ela sobreviveu e recebeu alta médica. Infelizmente, terá que voltar para o mesmo inferno. Seu estado de desnutrição mostrava que ali a comida é escassa e que ela não come. Ela precisa de adoção urgente, pra ter chance de conhecer a vida.

E não só ela precisa de adoção. É preciso doar com urgência alguns filhotes, com idades de até 9 meses, e que ainda tentam sobreviver ali.

Abaixo, fotos dos outros gatinhos que esperam por adoção.

Contato: Fabiana: (31) 9 9853.5497 – WhatsApp.

E-mail: fabiana.alcantara@oloboalfa.com.br

Abaixo, vídeo da Silvia na clínica veterinária. Poucos dias depois da cirurgia. Ela já tem alta médica, mas não tem pra onde voltar. Permanece na clínica, esperando por adoção.

Contato da Veterinária Alípio de Melo: (31) 3474.5044.

Número do anúncio: set22-024-mgCZ

Comentários / Mais informações sobre o anúncio devem ser obtidas com os anunciantes, no telefone ou e-mail indicados acima.