Elas são legítimas siberianinhas. A mãezinha, como vem sendo chamada desde o resgate, é uma cisquinha, uma verdadeira miniatura de gato, com peso entre 3 e 4 quilos. Ela parece ainda filhote de tão pequena.

Mãezinha estava vivendo em um terreno baldio, sendo alimentada diariamente.

Algo estava estranho. A comida que recebia era de boa qualidade, mas nem isso justificaria a sua permanência em um lote vago por tantos dias, sem buscar outros caminhos.

E bastou uma investigação um pouco mais cuidadosa para que o ninho, ou toca, fosse descoberto.

No meio dos arbustos, em uma toca escavada com o instinto de seus antepassados, três lindos siberianinhos bem novinhos, ainda de olhos fechados, ansiavam por um lugar ao sol.

E lugar ao sol parecia distante demais, pois era janeiro, um dos meses mais chuvosos da estação.

Dos três filhotes, dois já conseguiram novos caminhos, sendo muito bem adotados.

Juma, a menor dos filhotes, ainda está em companhia da mãe.

Elas são idênticas e parecem até gêmeas.

Juma é uma cisquinha, que tem perto de 2 meses de vida. Já está desmamada, já come ração embora ainda insista em fazer uma “boquinha” nas tetas já secas de sua mãe.

Juma nasceu no meio do mato, mas de selvagem, nada tem. Ela é muito carente e carinhosa. Mesmo com apenas 2 meses de vida, já sabe o que é bom e não dispensa um colo.

E ronrona quando ganha carinho. Claro que uma adoção conjunta para mãe e filha seria o melhor dos mundos.

E elas já têm a castração garantida e as vacinas iniciadas. Estão saudáveis e prontas pra esquecerem de vez o mundo que conheceram.

A carinha de brava é apenas um bocejo. Ela não tem nada de bravinha.

A mãe é do tipo oferecida, que se esfrega em qualquer um que dela se aproxime e lhe ofereça um mínimo de atenção e carinho.

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