Zequinha é uma SRD de porte médio a grande, típica cadela negra com manchas brancas no peito. Também tem sido chamada de Pretinha.
Ela foi abandonada e se virou como pôde pelas ruas, até que o cio chegou e o instinto da preservação da espécie falou mais alto.
Não sabia ela que preservação da espécie significa crescer e multiplicar. Espalhar seus genes, povoar um território e coisas assim.
Se ela tinha planos, é certo que deu tudo errado.
Os filhotes nasceram na rua, completamente desamparados, no auge da temporada das chuvas, sem abrigo, sem um canto sequer.
A cena era tão angustiante que alguns moradores locais decidiram improvisar um canto, pra lá de precário, mas era o que tinham para oferecer, além de ração, vermífugo e alguns primeiros cuidados.
Os filhotes foram separados da mãe por um biombo, ou chiqueirinho, porque já tinham idade de desmame e estavam sugando da pobre o fio de força pra sobreviver.
Entretanto, separados da mãe e confinados no chiqueirinho, não se pode dizer que ali havia filhotes felizes.
Eles estão saudáveis, já foram vermifugados e estão de barriguinhas cheias, mas felizes eles não são.
Dos 8 (oito) filhotes que nasceram, todos vingaram. 3 já conseguiram um novo caminho, mas sobraram os três pretinhos e caramelos.
A mãe é de uma docilidade única. Impõe respeito porque tem porte grande, mas é dócil, carinhosa e muito carente.
Ela está confinada, mas costuma dar umas voltinhas na rua, pra fazer suas necessidades, várias vezes ao dia, mas sempre volta para reencontrar seus filhos, mesmo que seja pela greta do cercado.
Dos 5 filhotes restantes, tem uma fêmea pretinha e 4 machinhos, sendo 1 pretinho e 3 caramelos.
Não temos filhotes alegres e brincalhões pra apresentar. Afinal, eles não têm nem espaço pra isso.
Estão saudáveis e já vermifugados, mas precisam de novos lares.
A menina é a mais pretinha da turma, uma legítima miniatura da mãe.
Seu irmãozinho dela se diferencia apenas por um risquinho branco na testa.
É um rapazinho também esperto e pronto para um novo começo. Na verdade, eles anseiam por uma mudança de vida.
O relento onde nasceram não era o melhor lugar, e eles não poder ser mal agradecidos com aqueles que os resgataram, mas o fato é que precisam e merecem mais.
O confinamento foi a única forma de livrá-los da movimentada avenida onde eles estavam.
Não precisam de luxo, mas apenas de uma família, no sentido exato da palavra.
Dentre os caramelos, são todos legítimos boquinhas pretas, e muito parecidos. Demoramos muito a encontrar diferenças que os distinguisse.
Os caramelos são fortes, bem parrudos, legítimos SRDzinhos de boquinhas pretas e orelhinhas levemente pendentes.
O segundo caramelinho parece ter pelagem um pouco mais densa que o primeiro.
A diferença é muito sutil e quase imperceptível. Uma adoção em duplas aqui cairia muito bem.
Eles até poderiam ter um mesmo nome, ou nomes também parecidos, como Tico e Lico, ou algo assim.
Os cuidados iniciais eles já receberam, mas precisam agora de caminhas macias e tutores dispostos a brincar e estimulá-los, para que possam viver a infância, com direito a brinquedos e algumas artes.
E por fim, o terceiro caramelo é o menorzinho da turma.
Este filhote, o menorzinho da turma, precisou ser separado dos irmãos, depois de um grave acidente.
Em uma das tentativas desesperadas da mãe de invadir o cercado onde eles estão confinados, ela acabou derrubando um dos pellets de madeira, que caiu sobre este pequenino lobinho.
O acidente foi grave, mas felizmente, não deixou sequelas. Ele foi socorrido, passou por avaliação médica, recebeu o tratamento necessário e hoje está totalmente recuperado, pronto para um novo começo.
Se a mãe tiver a sorte de também ser adotada, seria tudo de bom, e melhor ainda se ela pudesse seguir um novo caminho, levando um dos pequeninos.
Contato para adoção: (31) 9 8503.6708. (Somente ligações)
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