O Quiriquiri é o menor dos falcões. Tem o tamanho de um sabiá.

Não tem a força pra capturar as mesmas presas de seus primos mais crescidos.

Com isso, ele é basicamente insetívoro e, ocasionalmente, diversifica a dieta com camundongos e pequenos pássaros.

Dessa vez, tínhamos nada menos do que cinco pequenos gaviõezinhos, dispostos a recomeçar.

Por ser muito pequeno, costuma ser capturado pra ser trancafiado em gaiolas.

Falco sparverius é seu nome científico, mas é conhecido por seus nomes populares: falcão-americano, falcão-quiriquiri, gavião-mirim, gavião-quiriquiri, gavião-rapina e gaviãozinho.

Naquele dia, um a um foi ganhando a liberdade e voando em direção à mata.

Estão em seu habitat, com comida abundante e a chance de um novo começo.

Quem aprisiona aves não tem a evolução necessária pra entender que se aprisiona almas.

Nenhum animal que nasceu com asas deve viver trancafiado ou empoleirado em ombros e braços humanos.

Poder voar é um privilégio divino, que deve ser preservado, a despeito de nosso atraso evolutivo.

A única forma de combater essa covardia é com denúncia.

E ainda esperamos ver o dia em que aprisionar aves será motivo de vergonha. A proibição das gaiolas vai atingir e beneficiar todas as aves, sejam elas traficadas, criadas em cativeiro ou trazidas de longe. Não importa se um animal é exótico, se é legalizado ou não. A covardia é a mesma.

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